Cancelamento de viagens: o que fazer?

Cristiane Oliveira
escrito por Cristiane Oliveira

No post de hoje vamos contar como cancelamos e readequamos a nossa viagem de férias que faríamos em maio/2020.

Já estávamos com tudo pronto, passagens pagas, hotéis reservados e passeios agendados e praticamente pagos. Fomos pegos de surpresa com o Coronavírus, e então tivemos que abortar nossa viagem  Brasil – Chile – Argentina – Brasil (Atacama/Andes/Bariloche). Sabe aquele frio na barriga? Sim ele apareceu quando começaram os casos no Brasil, inicialmente, achávamos que não teria problemas, mas rapidinho as informações chegaram de avalanche e em menos de 5 dias, tudo mudou. O mundo mudou, os planos alteraram e a necessidade de cancelamento ou alteração de data chegou. Partimos para a prancheta e estudos de como adequar ou cancelar, e com o futuro tão incerto de datas partimos para nosso primeiro cancelamento de viagem. Iniciamos por cancelar as férias no trabalho, sim esse é o mais simples, e remarcaremos em breve assim que tenhamos um cenário propício. Lógico que ainda para o segundo semestre/2020.

*Dica principal: viagem é diversão, descoberta, prazer… caso contrario – repense, altere, redefina, priorize. Vamos trazer nesses próximos dias como lidamos com os cancelamentos de hotéis, passeios e passagens da nossa viagem. Também teremos um post completo no blog sobre isso! Fiquem de olho que logo damos mais detalhes.

 

Passagens:

Em geral, o cancelamento de passagens aéreas, para mim, sempre foram um trabalho árduo. Os voos comprados com milhas ou com milhas e dinheiro foram solicitados diretamente no site da companhia e reembolsados de maneira rápida. O programa de milhagem da gol, a smiles, devolveu as milhas vencidas, agora, com 6 meses para uso. Foi ai o meu primeiro choro!! Os voos começaram a ser cancelados pela própria companhia aérea devido a situação que estamos vivendo, por isso deixamos assim mesmo, sem chance de reaver, ainda bem que eram poucas milhas.

Sobre a viagem que faríamos no final de abril: nos voos chilenos não há devolução de valores, somente remarcações. Acreditem, não estão dando essa alternativa, o jeito então será quando disponibilizarem o crédito, remarcar uma passagem. Tudo isso é uma aprendizagem, visto que não houve possibilidades de consulta de melhores práticas ou de conversa com os atendentes e quando havia atendimento era repetido o mesmo script das mensagens recebidas por e-mail. Se estou chateada? Sim e não, pois queremos conhecer o Atacama, e estamos ajustando para ir em outubro/2020, se tudo der certo ate lá, não teremos prejuízos com as passagens do Chile.

 

Hotéis:

Esse tópico foi o mais simples, apesar de pensar que seria onde teria mais prejuízo. As reservas foram todas feitas pelo booking.com, alguns hotéis “sem reembolso”, outros no prazo para “cancelamento sem cobrança”. Os que haviam cancelamento grátis ou cancelamento dentro do prazo estabelecido pelo hotel foi sem problemas, bastou apenas clicar em cancelar e dar andamento. E para os outros, como reduzir o prejuízo? Então, para minha grande surpresa, o hotel que reservei no Atacama, quando acessei para ver de novo a reserva, já estava livre de taxas, muito provável porque o parque todo foi fechado para visitações, posso dizer que demos sorte. No hotel de Guarulhos, explicamos que era pernoite de voo cancelado de Buenos Aires, e foi liberado o reembolso também. Neste momento, os hotéis estão bem acessíveis e os cancelamentos estão sendo mais fáceis que o normal.

 

Passeios e atrações:

Este foi o cancelamento em que mais tive cuidado, apenas cancelei os quais realmente não teria mais condições de fazer, mesmo em uma nova viagem. A primeira orientação, e que vale para qualquer viagem, é ler o contrato e as formas possíveis de cancelamento, prazos e multas. Parece simples, mas não é. Hoje mesmo, tendo tudo antes do prazo, tenho um passeio que me pediu para alterar e que não tinha como proceder ao cancelamento, graças ao contrato que prevê o cancelamento sem multa, a empresa me posicionou que poderá fazer, mas somente daqui a 30 dias… Estranho, pois pagamos em dólar e está acima do prazo estabelecido. O que fazer? só esperar!!

Para o caso de passeios que, com certeza vou fazer ainda este ano, como é o caso do Atacama, em acordo com a empresa que fará nossos passeios, adiamos para a data futura… sem pressão ou prazo. O maior problema que identifico em cancelamentos de viagem é quando não temos mais certeza de que poderemos fazer em outro momento, e sim, neste caso vira um stress para conseguir o reembolso. Mas claro, esse posicionamento atual é divido ao fato de neste momento todos estarem cancelando tudo.

 

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